15 março, 2006

Último post na casa antiga!!!

Olá a todos!!!

Este é o meu último post nesta casa, o Blogger. Agora tenho um novo espaço no Wordpress, uma das melhores ferramentas de blog da NET, se não a melhor. Mais recursos, mais ferramentas, melhor visual. Não se perca, anote meu novo endereço:


Desde 16 de abril de 2005 venho tentando, na medida do possível, escrever com uma certa regularidade sobre alguns assuntos, sejam notícias, fatos ou acontecimentos de âmbito nacional ou mesmo mundial; algumas críticas ácidas sobre a triste convivência pela qual passo em minha sala de faculdade; até mesmo algumas memórias e recordações de infância, que, quando estimuladas, vêm à tona.

Versei sobre os mais diversos assuntos, a começar pelo mote inicial do espaço. Permitir que você, leitor(a), acompanhasse minha busca pelo peso ideal, dando suas mensagens de apoio, incentivo, ou mesmo desencorajamento (por quê não?) era a minha intenção inicial. Depois, a coisa descambou de vez.

Seja sobre o véio Ullysses ou sobre a maldita onda de anos 80; seja para desabafar minhas desilusões amorosas ou para tentar criar uma versão bíblica para a origem do café; para despedir-me do amigo que partiu ou para criticar a neurose de segurança e vigilância.

Quer para falar sobre esportes (basquete, fórmula 1, futebol); quer para criticar o "queer eye way of life"; para criticar o segregatório sistema de cotas nas universidades ou para relembrar que o tempo, inexoravelmente, passa para todos; para me lembrar que todos têm que ter um lado cult, ou para tecer umas (péssimas) críticas sobre cinema.

Para lembrar das belezas que há em uma inocente festa junina ou para tentar entender as almas sebosas e taciturnas que me circundavam; para lembrar de meus pagos antigos ou para relatar a minha primeira viagem de avião (e também uma das melhores surpresas de aniversário que já tive); para voltar à vida real e perceber o quanto ela pode ser dura (num raro insight poético) ou para me lamuriar do trabalho (estafante, meu Deus); para compartilhar a alegria de ter descoberto uma (quase) parente ou mesmo para exorcisar alguns fantasmas antigos.

Seja para contar o quanto um filme pode ser edificante num momento de fragilidade espiritual ou para externar a alegria de ver o time do coração ganhando de 3 a 1; seja para parabenizar todos os amigos gaudérios pelo Dia do Gaúcho ou para sacanear um grande amigo pé-frio; para tecer uma leve crítica ao escândalo do apito ou para chorar a morte de grandes personalidades; para chorar a desilusão de ver o segundo time do coração ser eliminado vergonhosamente do campeonato ou para cantar junto com a banda de música preferida.

Para lembrar da infência, ou mesmo para se lamentar de mais uma oportunidade perdida; para protestar contra a queda de um dos símbolos da cidade ou para exaltar outro (o bosque); para comemoram a homenagem feita ao seu clube do coração ou para voltar a investir nas intenções de emagrecer; para liberar mais um pouquinho a veia crônica e desabafar mais uma desilusão ou para invocar todas as forças celestes para desatar os nós cegos que aparecem na vida; para comemorar um feriado que não se comemora por aqui ou para desenterrar mais algumas pérolas do passado; para ficar indignado com o mais baixo dos atos que já vi ser cometidos dentro de um ambiente de sala de aula ou para perceber que uma hora estamos por cima e outra por baixo, e que assim é a vida.

Para festejar com a estonteante vitória do Grêmio na segundona ou para absorver um pouquinho de cultura no Festival de Jazz; para compartilhar os sentimentos acerca de um dos períodos mais soturnos do ano (foi o meu texto mais elogiado, grato a todos) ou para descobrir, de uma vez por todas, que eu não sou economicamente viável; para festejar o aniversário de Guarapuava, a 3ª cidade do meu coração (Ivaiporã e Londrina first, please) ou para relembrar as últimas viradas de ano; seja para criar coragem e voltar ao propósito inicial de eliminar os quilinhos extras ou para mostrar os prazeres de uma boa leitura e como a vida imita a arte (e vice-versa).

Todos estes foram motivos para que eu compartilhasse um pouco do meu mundo, das minhas idéias, meus pensamentos, valores e preceitos. Tudo isso serviu de pretexto para que eu, de alguma forma, abrisse um pouco da minh'alma para a sua observação e apreciação. Não houve muitos comments. Muitos até foram maledicentes, invejosos ou simplesmente infantis. Mas os sinceros sempre me estimularam a continuar nesta tarefa, ao mesmo tempo árdua e recompensadora, que é traduzir em palavras sentimentos tão confusos e até algumas vezes complexos demais para serem escritos.

E hoje este ciclo chega ao fim.

Mas não vou parar de escrever. Antes, vou selecionar melhor o conteúdo e a forma antes de publicar minhas linhas. Muitas críticas foram feitas em relação ao tamanho dos posts (como este, por exemplo). Este é um mal que eu preciso combater, tenh oque ser mais conciso em alguns aspectos. Outro fator que me levou a mudar de casa foi a possibilidade de uma maior organização e divulgação do meu trabalho. Novidades como RSS, por exemplo, farão o contado entre você e eu mais estreito.

Tentarei seguir a mesma linha, com um senso de humor crítico e inteligente (na medida do possível) e, se preciso for, falando o que tem que ser dito sem meias palavras. O formato sofre algumas alterações, mas nada que não seja facilmente perceptível logo de cara.

Bom, se você já chegou até aqui, parabéns!!! Me sinto muito feliz por ter um(a) leitor(a) tão interessado como você, que suportou, com os olhos abertos, até este ponto. Espero que na nova casa você se sinta tão ou mais à vontade quanto aqui.

Beijos a todas, abraços a todos!!! Estou esperando sua visita na minha casa nova!!!

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"The End is the Beggining is the End" - Smashing Pumpkins

O que eu aprendi durante este tempo todo
* Ter um público que pede atualizações, que elogia os textos, que envia um feedback (seja em comentários, seja pessoalmente), que me ataca sem nenhum motivo aparente, que fica ansioso em ler os novos posts o uque simplesmente quer bisbilhotar um pouco mais na minha pacata vida é uma das melhores coisas do mundo!!! Obrigado a todos vocês!!!

09 março, 2006

Mudando de ares...

Salve!!!

Faz tempo que não escrevo nada por aqui, não é mesmo?

Pois é, estou arrumando uma nova casa para o meu blog. E como há uma nova casa, merece um novo visual e um novo formato.

Desculpe pela grande ausência, mas estou trabalhando para melhor atendê-lo (assim como naquelas faixas de "Sob Nova Direção").

Atendi aos clamores das multidões e diminuirei os tamanhos dos posts. Ultimamente só eu estava com saco para lê-los, de tão grandes. Valeu Érika!!!

Prometo atualizações mais constantes, agora com temas mais variados, saindo um pouco dos meus lamúrios e dos entreveros com as criaturas que povoam a minha sala na faculdade.

Obrigado a todos pela fidelidade, mesmo que não tenham deixado nenhum comment. Obrigado pela paciência em ler todos os posts até o fim. Obrigado por todos os comentários anônimos, sejam cantadas ou agressões. Obrigado por tudo, querido leitor. Obrigado por tudo, querida leitora.

Em breve voltarei, já de casa nova, pra divulgar o endereço para vocês. Faltam apenas algumas finalizações, como a pintura e o acabamento nos vidros das janelas, que vão precisar ficar bem mais firmes.

Abraços a todos, beijos a todas.

Mulheres que fizeram e fazem parta da minha vida, parabéns pelo seu dia!!!

Até mais, aí na casa nova já, se tudo der certo!!!

07 fevereiro, 2006

Sobre artes, gatos, gordos e delírios.

Olha eu postando de novo aí, gente!!! Chora cavaco!!!

Começo o post de hoje com uma notícia muito triste. Morreu Aldemir Martins!!!




Você não sabe quem é Aldemir Martins??? Como não??? Nunca assistiu à CNT de madrugada, aos programas de leilões??? Ele pinta os mais belos quadros de gatos do mundo (sic)!!!

"A majestade do gato vermelho tem efeito mágico sobre minhas emoções. Por quê? Não sei explicar". E eu, muito menos...

Aldemir disse, em entrevista à Revista de Bordo da TAM, ano 2, número 18, que começou a pintar seus gatos por uma encomenta de uma amiga. "Uma senhora alemã que morava no Rio de Janeiro (...) queria um companheiro e me pediu para desenhar um gato. Faço gatos até hoje por causa dela (...) Mas nesses anos todos, acho que eles não mudaram nada... quer dizer, só engordaram", concluiu rindo.


Não sei se a arte imita a vida ou a vida imita a arte. Só sei que quando se é gato, sempre se será gato. Pode-se até engordar, mas a essência continua a mesma. Uma vez gato, gato até morrer!!!

E por falar em arte, nessas (longas) férias eu li "O Código Da Vinci". Meio atrasado, eu sei. Devia tê-lo feito antes. Se você, assim como eu até há pouco, ainda não leu o livro, faça esse favor a você mesmo.

E não tem como falar no Código Da Vinci sem falar no Homem Vitruviano, não é mesmo?


Mas espera um pouco... Não é bem esta imagem que você conhece, é? Mas que ela é adequada ao contexto, não há como negar...

A idéia de Da Vinci com a gravura (pelo que consta nos autos do processo) era mostrar que o corpo humano deitado, de barriga pra cima, tanto com as pernas e braços abertos como fechados, poderia ser inscrito tanto em um círculo como em um quadrado. O umbigo seria o centro do círculo. Outra característica são as proporções do corpo, sendo a cabeça como 1/10 do comprimento total do corpo e os braços e pernas com a razão áurea do número PHI: 1,618. (Se lê "FI", não confunda-o com o PI, pelamordeDeus!!!) Pegue o tamanho total do seu braço, do ombro até a ponta do dedo médio, e divida pelo comprimento do antebraço, do cotovelo até a ponta do dedo. Vai dar 1,618. Pegue o comprimento total da perna, da virilha até o calcanhar e divida pela distância do joelho até a planta do pé. Vai dar 1,618.

Esse número áureo pode ser encontrado tanto nas pirâmides como nos cartões de crédito. Duvida? Pegue o cartão de banco que você tem na carteira. Divida o comprimento pela largura e me diga quanto deu o resultado. No design, o número áureo representa a mais bela das proporções, harmônico, sólido, lívido, vívido, e tantos outros adjetivos afrescalhados que você puder encontrar. Tem gente que afirma que este desenho de Da Vinci serviria para demonstrar como o homem pode ser utilizado como medida do universo.

Agora, um breve momento de delirium tremens...

Se para alguns o homem pode ser a medida do universo, então é plausível que essas pessoas passem a medir ou outros por si mesmas; aferir o que é certo ou errado segundo seus próprios princípios; creditar ou descreditar valores segundo sua própria visão de mundo. Isso é até mais normal do que parece, mas gera uma visão tão distorcida do mundo, das outras pessoas, e de si mesmo, porque não?, que para quem vê os outros dessa maneira tão chauvinista tudo aquilo que não lhe apraz é considerado errado.

Isso pode ser aplicado tanto nas charges de Maomé, divulgadas por jornais da Europa, quanto para a reação exacerbada do mundo muçulmano, conclamando à guerra e exigindo pena de morte dos "culpados". Mas o meu alvo é mesmo um comment no meu últipo post.

Caro anônimo, que se auto-intitula como "eu": sim, é promessa de ano novo. Você paga para me ver com 20 quilos a menos? Pois pode começar a poupar seu dinheirinho, meu caro (ou seria minha cara?). Não, não é uma tentativa de recuperar a ex. É apenas e tão somente um presente que eu dou a mim mesmo; um presente que eu já me dei uma vez, mas que por motivos outros eu não pude desfrutar por muito tempo. Te incomoda que eu perca peso? Te incomoda que eu me sinta bem com meu próprio corpo? Não é porque você, que com certeza tem um corpitcho bem mais judiado do que o meu, não consegue se olhar no espelho sem esconder pelo menos uma pontinha de vontade de emagrecer, mas que não tem força de vontade pra atingir essa meta (nem mesmo começar), que todas as outras pessoas também vão se sentir frustradas com seus respectivos corpos. E não venha me dizer que andar por aí mostrando as roupas íntimas do jeito que você faz é sexy ou sensual, me poupe.

"Não adianta cara, você vai continuar feio!! hahahhaa", você disse. Não me meça por você, querido(a) "eu". Se você é feio(a), porque todos os outros também seriam? Nem vou te responder. Deixo o finado Aldemir Martins, com seus gatos que "nesses anos todos, (...)não mudaram nada... só engordaram" fale por mim. Uma vez gato, ma chérie, sempre gato. Gordo ou magro, sempre gato!!!

E já que colocar letras de músicas nos blogs está na moda, Autoramas pra vocês!!!

.o0O0o.

Você fica irritado comigo só porque
Você me acha mais bonito que você
Você já fica todo nervoso quando te dizem
Que eu sou mais talentoso que você
Sua vida anda mesmo sem graça
E a única saída que você acha é me difamar
Isso até que veio bem a calhar
Eu estava precisando de alguém para me divulgar

Fale mal de mim, fale o que quiser de mim
Mas por favor não deixe que em nenhum momento
Eu deixe de estar no seu pensamento
Fale mal de mim
Fale o que quiser de mim
Porque todo mundo que te conhece
Sabe que é isso que você merece

Minha reputação continua intacta
Apesar de todas essas historinhas que você inventou
E se a vida pra você é uma disputa
Lembre-se também que pra todo jogo há um perdedor

Fale mal de mim, fale o que quiser de mim
Mas por favor não deixe que em nenhum momento
Eu deixe de estar no seu pensamento
Fale mal de mim
Fale o que quiser de mim
Porque todo mundo que te conhece
Sabe que é isso que você merece

Você sabe que eu vencerei
Que eu triunfarei
Isso incomoda você
Isso irrita você
Sabe que eu vencerei
Que eu triunfarei
Isso incomoda você
Isso vai matar você

.o0O0o.

Pra terminar o delirium tremens, desmotivação-ção-ção-ção...

Destino

Eu estou no seu destino. Talvez como punição.


Huahuahua, essa é muito boa mesmo!!! É pra desopilar geral!!!

Bom, acredito que ainda volte a postar novamente em Fevereiro. E é bem provável que seja alguma coisa sobre o Carnaval. Ou sobre o que eu não gosto na festa do reinado de Momo.


Cinco quilos mais magro desde o último post, me despeço. Já te falei que você pode começar a guardar seus tocados, não é, querido(a) anônimo(a)? Já é tarde pra dedéu e eu preciso acordar cedo pra marcar minha plástica. Ah é, eu não te contei, né? Se tudo der certo, no próximo post, te conto como foi, ok?

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"Fale Mal de Mim" - Autoramas

Coisas que eu aprendi desde o último post
* Quando se faz um regime, a primeira coisa que se perde é o bom humor.
* Agora posso ver que eu era um comidólatra, com direito a crise de abstinência e tudo.
* Às vezes, um pão francês é o melhor remédio contra uma dor de cabeça.
* Uma semana inteira de saladas e exercício físico pode ser facilmente destruída com um rodízio.
* Nada como um mês de alimentação saudável pro corpo estranhar o excesso de gordura nas refeições.
* Às vezes, a seleção natural se mostra com toda a sua plenitude (vide desastre no "show" do RBD).
* Passe mais tempo com os seus pais. Faz muito bem pro corpo e pro coração.


Há três meses não tinha notícias do Vovô. Há três meses o Palmeiras não perdia. Vovô convida os amigos para ver o jogo de domingo em sua casa. Palmeiras perde. Causa ou coincidência??? (Abraços, seu gordo bicha!!!)

15 janeiro, 2006

Adeus, vida velha!!! Adeus, corpo velho!!!

¡Hola, chicas! ¡Hola, muchachos!

Sabe esses projetos de começo de ano que a gente sempre faz, a cada reveillon que passa? Pois é. Eu fiz um desses, e espero que consiga completá-lo dentro do prazo estabelecido.

Quem sempre lê o blog pode até ter alguma idéia. Quem não lembra, é só clicar aqui do lado esquerdo (de quem entra) no link Abril 2005, ou então aqui direto. A intenção de fazer o blog era pra ter uma maneira de externar (quase) tudo o que eu tinha guardado no peito depois de uma puta desilusão que me balançou muito. Um jeito de exorcisar esses fantasmas era escrever. Outro jeito de aumentar a minha auto-estima era emagrecer. Esse foi o outro mote de criação do espaço.

Tem uma coisa que sempre me incomodou: meu corpo nunca foi lá muito esteticamente privilegiado. Certa feita eu já fiz um regime, por causa de uma menina. Minha mãe chegou a pensar que eu estava doente, tamanho foi o resultado da dieta alimentar. Resultou em algo? Não completamente. Se por um lado continuei à margem dos pensamentos da tal menina, por outro lado consegui perder cerca de 40 quilos em cerca de 3 meses! Pode acreditar! Tanto eu perdi que acabei encontrando de novo, e o regime foi pro beleléu...

Já ouviu falar em capô de fusca? Eis o legítimo!!!


Nada escalafobético, nada bizarro, nada transgênico. Apenas uma reeducação alimentar que funcionou bastante. E que pretendo fazer de novo agora. Se antes minha meta era emagrecer para fazer outra pessoa gostar mais de mim, agora a minha intenção é fazer com que eu goste mais de mim mesmo. Contrariando um pouco o que eu disse no começo do post, a minha baixa-estima esteve um pouco em alta ultimamente, e é preciso baixá-la bem rápido.

Esta semana que passei aqui em Londrina foi meio que de despedida da vida de gordo que eu tenho levado ultimamente. No primeiro post do blog eu pesava 108kg. Agora, nem vou tocar em valores exatos, mas pode colocar aí quase uma arroba a mais, adquirida indesejavelmente. Já passou da hora do gordin tomar jeito na vida e eliminar esse tecido adiposo adicional desnecessário.

Pretendo seguir à risca o regime novamente. E para que não sinta saudade desta vida desregrada tão cedo, providenciei uma despedida digna, à altura, com direito a churrasco, batata recheada e sanduíches afins. Agora chega!

Adeus, Clube da Costela! Não tocarei o sino do banheiro tão cedo. Bye-bye, Gelobel! Teu contra-filé suculento não mais pousará lascivamente em minha boca. So long, Água Viva! Teus entregadores não mais visitarão o 203, trazendo X-Laboratórios. Farewell, China In Box! Os hashis que tenho servirão, se muito, para as saladas (de folhas e frutas) que virão. Auf Wiedersehen, Vilão! Não precisarei mais passar vergonha por não estar capacitado a realizar o adimplemento após comer teu delicioso Cassoulet. Au revoir, Madalena! Tuas (não tão generosas) porções agora não farão mais parte da minha dieta diária. Sayonara, barraca do Takeshi! Nem enroladinhos, nem pastéis, nem coxinhas. Ming na oh tee hoi ee ah eng tai chao (isso é "adeus" em Mien, um dialeto da Tailândia. Eu juro que não inventei!), a todos estes exageros gastronômicos que fizeram parte da minha vida durante o ano que passou!!!

Parece Fotoxópi, mas não é. Até gelatina azul (sabor tutti-frutti e vencida)eu estou comendo pra emagrecer... E olha que comida azul não é de Deus, segundo o Orkut!


Agora é seguir o programa em seus mínimos detalhes. Os resultados? O tempo vai trazer. Conforme eu for notando a diferença, vou mantê-los atualizados. Só o que eu não posso fazer é ficar desmotivado. E por falar nisso, aqui vai a dose de fel pela qual você tanto espera. Demotivaaaaaaaaaaaaation!!!!!

Desmotivação


Algumas vezes, a melhor solução para problemas de ordem moral é despedir todas as pessoas infelizes.

Não vou deixar que isso aconteça. Não dessa vez! Não agora!

E não é que a Inês foi pro paredão? No meu chute (já votei pra ela sair), ela será eliminada, com 63% dos votos. Devido à imprecisão do método, existe uma marge de erro de 5%, para mais ou para menos. Jurei pra mim mesmo que não iria assistir ao Big Brother, mas não tem jeito. E como a Mariana (modelo e pescadora profissional, fantáááááástico!) é gostosa!!! E COMO!!!

O Paulo me citou de novo em seu Fotolog. Pensa num cara gente boa. Não, mais do que isso. Pensa num cara que você preza como a um irmão! É o Matozo. Pessoa boenacha por demais, ele é uma das ligações que eu ainda mantenho em Guarapuava. Te admiro muito, Paulo. De verdade!!!

E tá escrito. Agora, post de novo só em Fevereiro. Com direito a G.R.E.S. e tudo o mais que esse mês, uma espécie de Sergipe do calendário, tem a oferecer. Abraços!!! E torçam por mim!!!

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"I Feel Fine" - The Beatles

Coisas que eu aprendi desde o último post
* Servir como inspiração pra pessoas mais inteligentes que você é um dos maiores elogios que se pode receber.
* Se a vida lhe virar as costas, passe a mão na bunda dela.
* Se a vida lhe oferecer um limão, esprema, adicione gelo e açúcar e faça uma caipirinha.
* Ditados idiotas são como o vinho: ficam melhores (ou mais idiotas) com o tempo.
* É difícil abandonar velhos hábitos.
* Já reparou que tem coisas que se você faz demais acaba enjoando?
* Já reparou que tem coisas que se você não faz por um longo tempo, sente cada vez mais uma puta vontade de fazer?
* Esperar que este ano na faculdade seja bom é como torcer pro Tubarão. Você pode até estar cheio de esperança, mas não há nenhum motivo real onde você possa se embasar.
* A vida virtual de caminhoneiro tem se mostrado deveras interessante. Já tenho meu primeiro milhão e sou dono de uma frota de 6 brutos. Só tocando o trecho.
* Evite adquirir aparatos tecnológicos com base no preço. Neste campo, geralmente é uma bola fora.

Ser atacado por um cardume de tubarões até que não é uma má idéia. Desde que, é lógico, sejam os tubarões da Skol (excetuando-se, mais lógico ainda, os tubarões-garçom, uma espécie que poderia muito bem entrar em extinção).

08 janeiro, 2006

"Gutes Neues Jahr"

Ou "Froehliche Weihnachten", não sei ao certo. Só o que eu quero é desejar a você, querido (a) leitor (a), um feliz Ano Novo!!! Que 2006 seja repleto de tudo o que há de bom nas nossas vidas, não é mesmo?

Este é o Goleo VI, o mascote da copa.

E a felicitação é em idioma germânico, afinal, esse é o ano da FIFA Fussball Weltmeisterschaft!!! E eu já tenho até tabela pronta e tudo o mais!!!

Estou de volta às terras londrinenses, temporariamente, para o adimplemento de minhas obrigações junto às companhias telefônica, de energia elétrica e para honrar a, provavelmente, mais vil de todas as cobranças: o condomínio.

Estive longe de quase todos os contatos digitais no final do ano passado. Um parêntese: hoje estava vendo A Praça É Nossa (ê, televisão de domingo...) e o personagem do Moacir Franco estava catarolando: "Adeus, ano velho; vai embora, ano velho; vai pro cacete, ano velho!". ê, aninho enjoado que foi 2005. Mas já passou, ufa!!! Fecha parêntese. Lá em Ivaips, internet só discada, lá no escritório do meu pai. Lenta e proporcionalmente cara. Por isso a falta de todos aqueles spams de fim de ano, seja por e-mail ou mesmo no Orkut. Recebi muitos, agradeço a todos. Mas não mandei nenhum. Podia tê-lo feito, mas era dispendioso e eu realmente não aprecio muito esse grau de impessoalidade.

O que interessa é que no natal estávamos em umas 30 pessoas, mais ou menos, na nossa casa, no almoço. Família (Zé, Tê e Dani), minha irmã postiça (beijão, Elaine!), meu tio Geraldo (me lembrem de falar algo sobre ele mais pra frente) e sua família (veio também a bela namorada do Filipe, meu primo), o vô e a vó, parentes de Sorocaba (em maior número), minha tia e meus primos (Lena, Dudu e Ana), o Ed (que será em breve da família, agora noivo da Ana). Acho que é isso. Quanta gente, quanto barulho, quanta comida, quanto panetone, quanto espumante (porque champagne, só o francês mesmo). Na ceia, que também serviu como festa do noivado, rolou de tudo, de tudo mesmo. Tinha gente passada de vinho, tinha cachorro comendo como gente, tinha flashes pra lá e pra cá (o que me fez lembrar que eu preciso urgente de uma câmera digital), tinha gente feliz, tinha gente que não estava tão feliz assim. Ah, obrigado por lembrar: teve até mesmo eu e o Gê, pai de família, pastor de uma comunidade evangélica, homem sério, dançando funk. Isso mesmo!!! Mas tudo na santa paz, que fique claro. Foi hilário!!! Se a Dani ainda não fez, vale a iniciativa de criar uma comunidade no Orkut "Meu tio pastor dança funk!". Seríamos, com certeza, poucos. Mas felizes. Tudo foi festa.

Daí o povo foi indo embora, os parentes foram voltando para suas respectivas casas e a rotina voltou. É sempre assim: Natal se passa com a família, Reveillon se passa com os amigos. Essa foi uma das passagens de ano mais melancólicas que eu já tive. E não estou dizendo melancólica no sentido melancia + alcoólica (mas que trocadalho do carilho, meu coquinho!). Impreterivelmente os últimos reveillons eu tinha passado em clima de festa. Vâmo lá:

* 2001 pra 2002: foi num tal de vai pra praia, volta pra Londrina. Tinha sido aprovado no concurso dos Correios e estava em fase de testes para a aprovação. Fui até Shangri-lá de busão, passei lá a virada. Volta pra Londrina, faz mais um teste, volta pra praia, desta vez pra Guaratuba. Fica mais uns dias, volta pra Londrina. No final, nada de trabalhar nos Correios.

* 2002 pra 2003: agora estudando em Guarapuava, estava de férias no jornal onde trabalhava. Fomos novamente pra Shangri-lá eu e minha então namorada, que viajou escondida do pai (só a mãe sabia). A viagem foi bem curiosa: ao chegar em Curitiba, não tínhamos nem idéia de que hora sairíamos pro litoral. Quando os guichês da Graciosa abriram às 6 da manhã, já estávamos na fila, enorme, e pelas minhas contas deveríamos sair de lá por volta das 10, 11 da manhã. Um chá de rodoviária. Eis que num repente surge uma boa alma, com duas passagens na mão, quase gritando para aqueles que estavam em fila: "eu tenho duas passagens pra Pontal do Sul pras 7 e 1, mas não...", foi tudo o que eu ouvi. Quase caí ao pular as cordinhas da fila e praticamente abracei a senhora. Já com o dinheiro na mão, comprei dela os bilhetes, que pareciam brilhar como tesouros descobertos. A despeito das vaias e protestos locais, saímos da fila para o embarque, como se fôssemos os escolhidos. Na descida da serra, uma severa cólica de rim estragou a paisagem. Aliás, essa foi a tônica daquele reveillon. Apesar de estar cercado de pessoas maravilhosas (minha família também foi), não pude aproveitar muito. Dia 31 de dezembro, por volta das 3 da tarde, lá estava eu, no hospital municipal de Paranaguá, com um soro espetado no braço e alguns mililitros de Buscopan e Voltaren dissolvidos nele. Passei a virada totalmente grogue, o que gerou protestos por parte da minha então querida acompanhante. Mas entre mortos e feridos, salvaram-se todos.

* 2003 para 2004: ainda com a mesma namorada da virada anterior, segui a receita tradicional já comentada aqui: Natal em família, Reveillon com os amigos. Ela veio para Ivaips, chumbada de Dramim. Passamos lá o Natal, com direito a amigo secreto e tudo (o único que fizemos na família, não achei a menor graça). Na passagem do ano, fomos para a cidade dela. Caminhadas, lavar louça, sair escondido pra família não saber que ela fumava (fuma ainda), lava o carro. Fomos passar os últimos minutos do ano no centro, sob as bênçãos do Cristo e cobertos por uma bela queima de fogos. Na seqüência, pega o carro do (quase) sogro e toca pra uma cidade a alguns bons quilõmetros dali pra uma bailanta, um rastapé regado a sanfona, cerveja e suor, não necessariamente nesta ordem. Festa, alegria e paixão. Pena que acabou.

*2004 pra 2005: eram 23h30 do dia 31 e eu estava lá, dentro daquele prédio cinza nefasto, com as janelas abertas olhando os fogos espocarem no céu. Sim, eu estava atendendo meus clientes na virada do ano. É mensagem que não vai, é ligação que não completa, é gente passando trote. No Natal meus pais tinham vindo pra cá, e tinha sido mais ou menos no mesmo esquema, eu atendendo até as 23h30 do dia 24. Saí do prédio e uma pessoa que agora se intitula como "ex-amigo" estava lá me esperando. Fui passar a virada com a sua família, pra não ter que ficar sozinho na virada, deprimente. Naquilo que mais tarde foi definido por ele mesmo como sendo comportamento de um motorista "muito displicente", passamos a virada do ano empurrando o seu carro, momentaneamente sem combustível. Estava eu lá, suando feito uma puta presa, empurrando um carro enorme enquanto todos os vizinhos nos olhavam, piedosos. Dizem que o que você faz nos primeiros minutos do ano, seguirá fazendo durante os outros 364 dias. Não foi tão preciso assim, mas que eu me fodi bastante durante o ano passado, isso sim.

* 2005 para 2006: depois de um Natal inebriante de festa e gente, passamos a virada eu, meu pai e minha mãe. Na mesa, um Cella Rosso, uma forminha de rondeli e um tender que, se não fosse pela minha vontade de logo comê-lo, teria ficado mais bem decorado. Contagem regressiva na televisão, queima de fogos em Copacabana, algum foguetes também em Ivaiporã (até a gente soltou fogos, fato inédito), beijos e abraços cheios de sentimento, mas com uma pontinha de tristeza, de melancolia mesmo, não sei o porquê. Talvez pelo fato de que minha mãe estava indo dormir na casa dos meus avós para que deles pudesse cuidar. Talvez pela ausência de todas aquelas pessoas (que apesar de tudo, fazem falta) que ali estiveram alguns dias antes. Não sei. Foi bom passar ali, em família. Mas que foi um pouquinho triste, foi. Talvez pela ausência da maresia, das ondas (mesmo que debaixo de chuva como foi nesse ano), da ausência litorânea.


Mas aqui estamos nós, começando um novo ano, cheio de desejos, vontades, sonhos, metas. Eu mesmo tenho alguns planos. Um computador novo, uma câmera fotográfica digital, meu violão, um corpo novo, meu diploma, um emprego. E vamos nós, lutar para que possamos atingir todos os nossos objetivos, para que tudo não fique como na desmotivação de hoje. Enjoy it!

Desilusões


Não há alegria maior do que voar alto nas asas dos seus sonhos, exceto talvez a alegria de assistir a um sonhador que não tem onde pousar, a não ser no oceano da realidade.

Uou, essa é pesada, não? É bom lembrá-la no dia 9 de julho. Vou torcer muito, mas muito mesmo para que o Brasil vença a Copa. Mas tenho a certeza que isso não irá ocorrer. Não é economicamente viável que o Brasil vença esta Copa. Seriam seis títulos contra três dos rivais mais próximos. A competição perderia a graça. Faço minhas apostas na anfitriã Alemanha, na Itália, na Inglaterra e também na Holanda, que já passou da hora de levar o caneco. O tempo dirá se estava errado.

Abraços a todos, beijos a todas. Obrigado por acessarem o 66.102.15.101 (o IP atual do meu endereço) para lê-lo, isso me deixa muito feliz. Muito mais feliz ainda eu fico quando vejo que há comentários. Continuem por aqui, lendo e, na medida do posível, comentando.

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"Slow Down" - Morcheeba

Coisas que eu aprendi desde o último post
* Padres loucos há em todo lugar, seja na Espírito Santo, em Ivaiporã, ou na Lapinha, em Salvador.
* Nada como o tempo para curar as feridas (é piegas, mas é verdade).
* 2005 foi ruim sim, mas teve vários momentos bons. Eu até viajei de avião! E de graça!!!
* O Fantástico mostrou: é possível fazer sorvete de TABACO!!! Muito bom!!!
* Amigos são a melhor coisa do mundo!!!

Maicon, você foi o ganhador do prêmio de fim de ano. E pode ficar tranqüilo que não vou te cobrar o frete.

09 dezembro, 2005

"Co Ivioguerecô Iara"

Bom dia, flor do dia!

São 7h28 da manhã e eu já estou postando no blog. Que coisa, não? "Teria este mancebo caído da cama pra estar acordado tão cedo?", poderia você me perguntar. Explico: fiquei até tarde da noite e madrugada produzindo um material que estava vacante nas minhas avaliações da faculdade. Aproveitei o embalo e continuei acordado até agora. Assisti ao Globo Rural, e descobri que foi confirmado o foco de aftosa em São Sebastião da Amoreira (ou St. Sebastian of the Berrybush, pra ficar mais globalizado). E no Bom Dia PR veio uma boa notícia: hoje, 09 de dezembro, é o dia do 186º aniversário de Guarapuava!

Bandeira de Guarapuava. Gorpa, para os íntimos.

Não posso me furtar a escrever sobre essa terra que tão bem me acolheu e que tanto me ensinou. Destes 186 anos, fiz parte da história de Guarapuava por dois anos e alguns meses. É pouco, com certeza, mas foi o suficiente para eu me apaixonar por essa cidade, cheia de história, e por suas pessoas, de um carinho ímpar.

Uma história de 186 anos, sabe-se lá o que é isso? Londrina, pra você ter um parâmetro, vai comemorar amanhã 71 anos. Dobre essa idade e adicione mais metade dela e ainda não chega à idade de Guarapuava. É mole?

A maioria de nós não está acostumado com tanta história no seu local de origem. Felizes dos guarapuavanos, que têm a origem de sua terra remontando a 1541! Vamos, então, a um pouco desta história.

A região oeste do Paraná era de domínio espanhol, segundo o Tratado de Tordesilhas (que, ao contrário do que já foi demonstrado uma vez por uma certa professora da Unicentro, é na vertical, e não na horizontal!). El Rey de España mandou para cá o valoroso Dom Álvar Nuñez Cabeza de Vaca (é esse mesmo o nome). Este fundou a Província de Vera, que se estendia de Santa Catarina ao Rio Iguaçu, abrangindo o território guarapuavano. Para habitar a região, os espanhóis fundaram povoações às margens dos rios Paraná e Piquiri. Para garantir a sobrevivência dos povoados, escravizaram violentamente os índios Guaranis que, segundo a lenda, eram chefiados pelo Cacique Guairacá.


O lendário Cacique Guairacá, que ficou conhecido pela expressão “Esta terra tem dono” (que, não coincidentemente, ilustra o título do post), se revoltou contra os espanhóis, unindo 12 caciques e em torno de 100.000 índios guaranis, que viviam próximos ao rio Paraná e caigangues, da região de Guarapuava, derrotando os exércitos espanhóis, em lutas que duraram três anos.

Desta guerra surgiram algumas lendas. Uma delas, por exemplo, versa sobre a origem de um dos mais belos pontos da cidade, a Lagoa das Lágrimas. Nome estranho, não? Pois conta a lenda que as esposas dos índios que partiam para a batalha se reuniam para chorar o triste fados dos guerreiros. De suas lágrimas, incessantemente derramadas, surgiu a lagoa. Fantástico!


Ao norte, o Parque do Lago. Ao sul, a Lagoa das Lágrimas.

Aliás, a Lagoa das Lágrimas abriga muitas outras lendas. Outra delas fala sobre uma cobra gigante que estaria pousada sob o solo da cidade, com a cabeça debaixo da Catedral e a ponta da cauda sob a Lagoa (ou o contrário, me corrijam se estiver errado). Assim que fosse soado o primeiro apito de trem nos limites da cidade, a serpente despertaria e destruiria a cidade. Muito bom!

Onde termina a Lagoa? Onde começa a cidade?

Um dos assuntos da matéria no Bom Dia PR foi sobre a Catedral, barroca, decoradíssima, linda. Padre Bessa, uma pessoa fantástica, comanda a contrução da nova catedral. Maior, mais moderna e mais funcional, substituirá a antiga nas liturgias católicas pertinentes. Mas com certeza não a substituirá no coração daqueles que nela estiveram por pelo menos uma vez.

Depois de um bom tempo de lutas, conquistas e outras coisas do gênero, em 1819 foi criada a Freguesia de Nossa Senhora de Belém. A fundação foi baseada em uma Carta Régia, assinada por ninguém mais, ninguém menos do que D. João VI!!!

Jardim das Américas, Alto Cascavel, Bairro Industrial, Vila Carli, Cascavel ou Vila Bela. Primavera, Conradinho, Bonsucesso ou Bairro dos Estados. Centro, Batel, Boqueirão ou Santa Cruz. Trianon, Santana, Alto da XV, Morro Alto ou São Cristóvão. Não interessa de onde você é, onde mora (ou morou) ou onde está neste momento. Parabéns a você, guarapuavano, pela sua cidade.


Eu morava ali, no ponto azul entre as estrelas. Cel. Luis Lustosa, 200, Sta. Cruz.

Parabéns pela terra onde só há duas estações: o inverno e a Estação da Fonte (o terminal de ônibus urbanos). Parabéns pelas universidades, Unicentro, Campo Real e Faculdades Guarapuava. Parabéns pelo Pahy, pelo Pharol e pelo Boliche. Parabéns, por que não, pela lanchonete do solzinho, perto da universidade. Parabéns pelas lanchonetes da rua Guaíra, que, não timidamente, vendem seus X-Beico e X-Burgue. Parabéns pela Happen, perto da igreja ucraniana, pelo Lisboa (ah, jarret de vitela...) e pelo Marcão, onde se pode sentir na carne o exagero do Marcão (sem segundas interpretações, please). Parabéns pelo Se Que Sabe (118, por favor), Lá Em Casa, e até mesmo pelo Doblevê (Faça amor, não faça guerra). Parabéns pelo "bóóólas de coisas", "cebega" e também pelo "de bonito". Parabéns pela gauderiada, pelos CTG's e pelas cuiadas de amargo. Parabéns pela Lagoa das Lágrimas (e também pelos seus pedalinhos), pelo Parque do Lago e pelo Parque das Araucárias. Parabéns pelos batateiros na beira da estrada, onde se pode comprar uma saca de 60 quilos de batata a menos de R$10. Parabéns pelas quadras coloridas da Saldanha Marinho, e mesmo pelos enfeites de natal eternos da árvore da XV em frente ao shopping. Parabéns pela colônia de Entre Rios, um pedacinho da europa em pleno Paraná. Parabéns pelas marecas, pelos cachoros e pelas coridas. Parabéns por todos vocês, que nascidos ou adotados por esta bela cidade, a guardam no coração, tanto quanto eu (mesmo a 8 horas de ônibus de distância).

Ai, ai... Saudade do Rio Grande... Dia 15 estarei aí, podem contar com isso...

Pra terminar o post, que eu vou comer um pastel de leve na barraca do Takeshi, a Desmotivação do dia!

Derrota


Para cada vencedor há dúzias de perdedores. E é bem provável que você seja um destes.

Uma de minhas maiores preocupações dos últimos dias não se confirmou, graças a Deus. Passei no Shoni com 7, liso. Foi por pouco, pouco, muito pouco. Agora é esperar o ano que vem, que segundo ele mesmo, vai ser no chicote curto. Ê, lari lará. Tem neguinho que vai pensar se era jornalismo mesmo que queria fazer...

As pedras no rim pararam de dar sinal, bênção. Agora é um resfriado que me acomete de leve. Espero que amanhã já esteja zero bala, já que pode rolar uma piscinets de leve no sabadão.

E é isso. Post novo agora só semana que vem. Vou parar de pedir desculpa pelos textos longos. Hoje não teria como eu falar pouco dessa cidade tão querida.

Pra incentivar os comments, o primeiro que for feito neste post ganha um jogo de computador, o F22 Raptor. Original, na caixinha de DVD, inclusive. Deixo claro, desde já, que o frete é por conta do ganhador, hehehe.

Beijos, abraços, ósculos e amplexos, como dizia o Luciano. Tenham um bom findi e cuidem-se bem!

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No meu iTunes
"A Marreca" - Banda Cavalinho

Coisas que eu aprendi desde o último post
* Hoje é dia de Santa Leocádia.
* Existe um estilo musical chamado "Chucrute Music" (vide a música da Marreca).
* Nada como ter amigos espalhados pelo mundo.
* Já é bom entrar no último ano de faculdade com algumas possibilidades de emprego.
* Já é ruim entrar no último ano de faculdade sem nenhuma base pronta do TCC.
* O Emersão acreditava que NP era "Nas Picapes". Bem melhor do que o meu original "Now Playing".
* Com jeito ou cuspe, não há o que não se ajuste.

"Então ele garrô uma cebega de uma gaiota de vender dolé, que era feito com água puxada de soga da sanga", ou coisa parecida...

07 dezembro, 2005

Você é economicamente viável?

Eu, definitivamente, não!

Sabe essas mocinhas que ficam no calçadão, de prancheta, sorriso no rosto e camiseta da empresa para qual trabalham, que fazem cadastro para cartão de lojas de departamento? Quantas vezes você foi abordada por uma delas? Quantas? Sabe quantas vezes eu já fui? Nenhuma. NENHUMA!!!

Se eu visse uma vendedora dessas na rua, eu mesmo faria a abordagem...

Dia desses, indo de ônibus para a UEL, havia duas dessas operárias do convencimento a bordo do 304. Diálogo alegre, descontraído, e eu do lado, só pescando as informações. Pelo que uma delas falou, sua equipe tinha uma média de 10 cadastros a serem feitos por dia. Parece pouco, não? Vá você ficar de pé no calçadão, o dia inteiro, levando um "não" atrás do outro, faça chuva ou faça sol (eu sei, eu sei, é chavão...) de prancheta em riste, abordando os transeuntes. Uma delas se queixava. Sua equipe não tinha batido a meta. Ela sim, mas a média dos outros era bem inferior aos 10 cartões diários. Punição: todos da equipe tinham que carregar um pneu preso à cintura, arrastando-o pelo chão. Bonito, não?

"Mas é até melhor assim. O povo vem perguntar o que é aquele pneu e a gente acaba fazendo os cartões", revela uma das moças. Imagina você, andando pelo calçadão arrastando um pneu pelo chão, imagina... Mas elas não podem se empolgar muito. "Quando a gente bate a meta por mais de 3 dias seguidos, a meta aumenta. Teve grupo que de 10 subiu para 20. Pode?" ela pergunta. É claro que quem manda em quem manda nelas não tem a menor noção de progressões, tanto aritméticas quanto geométricas. Mas vá lá, eles são pagos para mandar, e não para pensar nisso.

"Agora chato é quando a gente pega neguinho, faz o cadastro inteiro e só no final ele fala assim: 'Moça, eu tô no Serasa. Tem problema?'. Ai que ódio. Lógico que tem! A gente só ganha por cartão que é efetivado. Pra que que eu quero perder tempo com nego serasado (sic)?" Devem ter um esquema de trabalho diferente daquele povo da Mastercard que fica na UEL, fazendo cadastro e dando brindes como camisetas, bolsas e outros mimos. Pelo que um deles me contou, eles ganham por fichas preenchidas, independente de ter o cadastro aprovado ou não.

O fato é que eu descobri que eu não sou, peremptoriamente, economicamente viável. E olha que eu nem fecho a cara para elas, como faço para outros tipos de vendedores, sejam hippies sujos do Ouro Verde ou o pessoal das casas de empréstimo. Passo com cara de paisagem, quase que pedindo para ser abordado. Mas elas parecem que não querem me ver. Elas devem ter um arquétipo já formado do cliente em potencial. "Este não, parece ser pobre. Esse outro tem cara de burro. Aquele também não, muito ranzinza".

E o fim de ano tá chegando, e os trabalhos da faculdade estão acabando. Mais uma semaninha só, daí já tem gente viajando pra casa dos pais, passar o feriado. Eu ainda fico um pouco mais por aqui, tenho concurso dia 18. Depois, Natal e Ano Novo e um 2006 fresquinho chegando aí.

Olha a desmotivação aí gente! Chora cavaco!

Ouse ser Preguiçoso

Quando os pássaros voam na formação correta, eles precisam fazer apenas medade do esforço. Mesmo na natureza, trabalho em equipe sempre resulta em preguiça coletiva.

Será? Será? Será? Eu nunca vi uma coisa dessas. "Só se for na França", lembrando nosso querido Benvindo Siqueira.

Foram decididos os cabeças de chave para a Copa do Mundo. E o México é um deles! Genial! Tequila com chopp na veia!!! Dia 9 saem os grupos. Já dá pra fazer bolão!

E o meu Palestra está voltando aos bons tempos da Parmalat. Trouxe o Edmundo de volta. Me lembro da final do paulistão de 93. A torcida alvi-verde, a plenos pulmões: "Chora, Viola imundo. O teu salário é o café do Edmundo!". E tem também o Paulo Bayer. Porque se é Paulo, é bom. Vale lembrar que o lateral direito faz um bico de vocalista do Biquini Cavadão.

O animal, ao contrário do que possa parecer, não é o que está tomando cerveja na foto acima...

Novidade! Agora eu tenho também um videolog. Confira aqui! Como é de grátis, é pequeno, só 7 mega. Mas já tem coisa lá, dê uma olhada. Ciquinão, o Magalhãese tá lá, pode pegar!

Alteração! Sai "NP" (Now Playing) e entra "No meu iTunes". Tinha gente que não sabia o que era o NP (e nem leu os posts anteriores pra saber) e assim fica mais antenado.

Até mais!!! Beijo para todas, abraço para todos!!! Gambarê, mina-san, que o ano tá acabando...

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No meu iTunes
"Money For Nothing" - Dire Straits

Coisas que eu aprendi desde o último post
* Você não precisa saber que seu rim existe.
* Nos últimos dois dias lembrei que eu tenho rins. Dois deles.
* Sempre que possível é preciso cumprir com suas obrigações. Senão, depois é muito tarde.
* Quando você acha que já sabe alguma coisa, é hora de parar e aprender mais, porque você ainda não sabe nada!!!

Estou eu nas Americanas do calçadão e vejo uma senhora pedindo informações a uma funcionária da loja: "Moça, onde eu posso encontrar alguns enfeites de Natal?". Ê, lari lará!!!

04 dezembro, 2005

Eis que resta apenas uma folha no calendário...

Dezembro chegou. E com ele todas as sensações características de fim de ano.

É em Dezembro que se faz aquele balanço do ano. É como discutir a relação de você consigo mesmo. Avaliar o que foi feito e o que não foi (e o porquê); o que deu certo e o que não deu (e o porquê). Em Dezembro são tomadas as resoluções para o ano que chega: vou emagrecer, vou trabalhar, vou parar de fumar, vou arrumar uma namorada, vou parar de gastar dinheiro com bobagem, vou comprar um carro, vou me casar...

Tá cortado mesmo... É que não coube no scanner...


O mês 12 tem mesmo essa aura meio que de fim de festa. Faz-se o rescaldo, vê-se o que sobrou, o que se pode aproveitar pro ano seguinte (o que não presta, se deixa debaixo do tapete do dia 31 mesmo).


Quando criança, era a época mais desejada do ano. Fim das aulas, férias (mesmo que a escola não representasse nem 1% do estresse que hoje tenho na faculdade), viagem pra praia...

Aliás, abro um parêntese especial aqui.

Quer coisa mais gostosa do que ir com o pai no posto Shell, pulverizar óleo de mamona no fundo do Fusca no dia 26? Melhor que isso, só passar a noite ajudando a montar o bagageiro em cima do carro, jogando a corda pro pai fechar a lona do outro lado... Nem conseguia dormir de tanta ansiedade... Na viagem, parar no recanto da Serra de São Luis do Purunã, tirar foto do Cristo (longe, longe, em cima do morro), brincar no escorregador e comer torta de sardinha da mãe. Pra matar a sede, água gelada da garrafa térmica laranja da Termolar...

Chegar em Shangri-lá, ficar na casa do Dr. Zanella (a de madeira, por favor!), fazer compras no Mazetto, ferver água do poço pra fazer Tang, comer X-Salada no Cantinho do Céu no dia 29 (um clássico). Jogar Bazooka, Pole Position (I e II), Moon Patrol e Pinball Action no fliperama, que ficava do lado da Casquinha. Tomar muito, mas muito sorvete na Casquinha... Caminhar até o Olho d'Água (meu Deus, como era longe), ou pegar o carro pra ver as mansões em Atami. Completa a viagem e vai até Pontal do Sul brincar no mar sem ondas. Dentro de Shangri-lá mesmo, pega a famosa térmica laranja, enche de água de poço fervida e gelada e vai até o outro lado da praia, na mesma rua da casa, brincar no Barrancão (mas cuidado pra não levar picada de muriçoca)...


Não me lembro de nada tão estranho assim em Shangri-lá. No máximo, um golfinho morto. Mas ovo desse tamanho, nunca...

Segue a rodovia pro outro lado e pára em Santa Terezinha, na Eletrônica do Pipiu pra alugar uma antena de UHF, senão não dá pra ver a São Silvestre de noite. Toca trecho, passa por Praia de Leste e toca até Matinhos pra fazer compra no Real (o maior supermercado que já houve no mundo, principalmente para quem estava acostumado com o Lino). Biscoitos Mordida do Monstro (já vinha mordido, ninguém lembra dele), geladinho pronto, com desenho de girafa no pacotinho.

E era assim. E era bom...

Fecha parêntese.

Dezembro é assim. E em Dezembro ultimamente eu sempre tenho ficado assim, mais triste do que de costume. Há pelo menos dois anos. Acho que tem a ver com ficar mais velho. Já há um tempo, sempre ouço dos meus pais: "Nossa, nem parece que é Natal. Como o fim do ano chegou rápido, nem dá mais pra sentir aquele clima de fim de ano". Acho que começo a entender um pouco o que eles dizem.

Me lembro de como ela legal montar a arvorezinha de natal em casa. Na verdade, não era bem uma árvore, mas sim um pequeno tronco fino retorcido, pintado de branco, com bolinhas de isopor coladas. Mas era lindo. Com o pisca-pisca colorido de 20 lâmpadas enrolado (ainda não havia a abertura para o mercado externo e as 300 lampadinhas chinesas enfileiradas ainda não existiam para nós), as bolas feitas de fibra de vidro (quebrei algumas, eu me lembro que os cacos cortavam feito gilete), os cartões de natal recebidos espalhados sobre a mesa (sempre recebíamos cartão da Alaíde. Onde ela está hoje, meu Deus?). Certa vez pegamos "emprestado" um pinheirinho que estava marcando na beira da estrada entre Mauá (antes de ser "da Serra") e Faxinal. Ficou mais bonito ainda...

Hoje não tem mais pinheiro, o pisca-pisca ainda está lá, mas não pisca-pisca mais. Uma guirlanda e um Papai Noel nas portas. O mais importante continua lá, em local de prestígio: o menino Jesus deitado na manjedoura, na mesa de centro da sala. Aquele espírito que havia parece não existir mais. Deve ter sumido, desaparecido, assim como as execuções não desejadas do nefasto vinil "A Harpa e a Cristandade". Eu juro que se eu pegar um desses eu quebro. Você pode não enteder, mas vem daí o meu desgosto ao ouvir as melancólicas musiquinhas de Natal...


Eu juro que foi a maior imagem que eu achei da capa do tal disco. Ainda bem que é pequena!!!

Aquela expectativa de receber o presente, de acordar às 7 e pouco da manhã pra abrir o pacote colocado no lado da cama, perto das gavetas, como era bom. Até mesmo a frustração por ter pedido um Phantom System e ter ganho um (belo) par de tênis era boa (hoje eu entendo melhor).

Dezembro é assim... E por isso eu fico assim... Mais melancólico, macambúzio diriam... Não sei, só sei que é assim...

E pra tudo descambar de vez, desmotivação pra vocês!!!

Compromisso


Vamos concordar em respeitar os pontos de vista alheios, não importa o quão errado os seus possam estar

Se o Ciquinão não desencorajar, segunda nós começamos academia. Ai Jisuis, dá até medo de pensar, huahuahua... Como ele bem disse, eu não vou passar vergonha sozinho!!!

Sabe o que eu lembrei agora? De uma paródia que eu fiz inspirado no véio Ulysses, ainda no século passado. Segue a letra. Deve ser cantada ao som de "As Quatro Estações", não do Vivaldi, mas de Sandy & Junior (estou sem caixinhas de som, estou colocando a música "às surdas").

.o0O0o.

Cabelo cai, barriga cresce
Chega na hora da prova, o que eu sabia? Esquece!
Não vou conseguir passar...

Eu vou na CAE, volto na CAE
E peço mais um tempo pra eu continuar aqui dentro
Mas acho que não vão dar...

Tem matéria que acho que já reprovei
Mas pra falar a verdade eu nem estudei
Pras provas do ano inteiro o povo se preparou
E eu na Internet vendo foto pornô

Também zoei o ano inteiro,
Tô de exame, mas que merda!
Os meus amigos na alegria,
Passar direto, quem me dera!

[Chorus]

Dezembro é sempre igual
Eu fico de exame final
E ainda tem prova do véio
Porque ele é imortal! (2x)

.o0O0o.

Desculpa pelos desabafos de hoje. Fim de ano me deixa desse jeito. Sozinho, então, numa noite de sábado, sem comentários...

Mais um post grande... Desculpas... E olha que eu nem comentei que nós encontramos na Adega o grande e valoroso Marcos Vinícius, a.k.a. Stallone, ex-guitarrista do Placa Luminosa... Ê, lari-lará...

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NP
"War Is Over" - John Lennon

Coisas que eu aprendi desde o último post
* Hoje, dia 4 de Dezembro, é dia de São João Damasceno.
* A gente sempre tem essa mania de achar que a melhor época da sua vida é a que já passou.
* Ficar sozinho muito tempo não presta.
* Vale a pena fazer todos os esforços pra rever os amigos (dia 15 eu estarei aí, 95% de certeza!).
* A melhor aula de brasilidade que alguém pode ter é assistir ao filme "Lambada - The Forbidden Dance"!
* Nunca é tarde para dar uma mudada de vida!

E não é que se você procurar por "calsavara" no MSN Buscas o Blog do Calsa aparece em segundo lugar? Êêêêêêêê!!! Não acredita? Clica aqui!